Publicado em: 24/07/2020 19:18:31
Prof. Dr. Tomás Daniel Menendez Rodriguez; Profa. Dra. Ana Lúcia Escobar
Os efeitos da liberação das medidas de restrição do contato social: análise preliminar
Prof. Dr. Tomás Daniel Menendez Rodriguez;Profa. Dra. Ana Lúcia Escobar
Diante da divulgação dos casos atuais da pandemia por COVID19, observa-se claramente a falta de bom senso de diversos setores da sociedade diante dos fatos. Em vários locais do país, justo quando os números indicavam uma certa estabilização, foram iniciados processos de liberação das mais variadas atividades, desde econômicas até as ditais sociais, incluindo passeios e atividades ao ar livre. Os resultados que estão sendo apresentados acompanham exatamente aquilo que os pesquisadores indicavam: o aumento do número de casos e de óbitos. Aqui em Rondônia não está sendo diferente. Desde o início houve grande relutância por parte das autoridades governamentais e dos mais variados setores empresariais em adotar aquilo que a ciência preconizava para todos os lugares: isolamento social, com indicação geral de que as pessoas deveriam permanecer em suas casas, sem aglomerações e sem circulação. O que se verificou foi a adoção de medidas de isolamento geral, que gradativamente foram sendo relaxadas. Ao ponto de que, em alguns locais, as autoridades municipais desconsideraram as determinações estaduais e mantiveram as atividades comerciais como se nada estivesse ocorrendo.
Ao ponto de que alguns prefeitos, inclusive, terem sido flagrados em bares, confraternizando com populares. Ademais, o próprio Governador manifestou seu desacordo com as medidas de isolamento, mais de uma vez, especialmente ao adotar atitude leniente para o cumprimento de tal isolamento, mesmo diante de decisão judicial que assim determinava. Obviamente, a população entendeu os sinais emanados das autoridades: abandonou o isolamento e atualmente age como se a pandemia tivesse ababado. Mais ainda: como se tratamento houvesse, a vacina já estivesse disponível e que todos já estivessem vacinados.
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Fonte: UNIR