Publicado em: 12/01/2022 15:28:04
Artigo não revisado por pares. Publicado na MedrXIV em 24/12/2021
As vacinas desenvolvidas em 2020-2021 contra o vírus SARS-CoV-2 foram projetadas para prevenir a gravidade e as mortes por COVID-19. No entanto, a eficácia dessa campanha de vacinação em salvar vidas continua sendo um desafio metodológico. Neste trabalho, desenvolvemos um modelo estatístico bayesiano para estimar o número de óbitos e internações em indivíduos acima de 60 anos no Brasil. Utilizando o número real de internações e óbitos do banco de dados brasileiro, e também a cobertura de segunda dose de acordo com o Programa Nacional de Imunizações, reconstruímos o cenário realizado e o cenário hipotético sem vacinação no Brasil para realizar uma análise contrafactual. Ao calcular a diferença entre os cenários hipotético e realizado, conseguimos estimar o efeito direto da vacinação contra a COVID-19 no Brasil. Também avaliamos dois outros cenários hipotéticos, mas não impossíveis, considerando lançamentos anteriores de vacinação. Estimamos que mais de 165 mil indivíduos com mais de 60 anos não foram internados por COVID-19 até 28 de agosto de 2021, e outros aproximadamente 100 mil indivíduos não poderiam ter sido internados se a imunização começasse assim que fosse aprovada no Brasil. Também estimamos que mais de 75 mil vidas foram salvas no período analisado para a mesma faixa etária, e outras 48 mil vidas poderiam ter sido salvas se o governo brasileiro iniciasse a imunização 8 semanas antes. 2021, e outros cerca de 100 mil indivíduos não poderiam ter sido internados se a imunização começasse tão logo fosse aprovada no Brasil. Também estimamos que mais de 75 mil vidas foram salvas no período analisado para a mesma faixa etária, e outras 48 mil vidas poderiam ter sido salvas se o governo brasileiro iniciasse a imunização 8 semanas antes. 2021, e outros cerca de 100 mil indivíduos não poderiam ter sido internados se a imunização começasse tão logo fosse aprovada no Brasil. Também estimamos que mais de 75 mil vidas foram salvas no período analisado para a mesma faixa etária, e outras 48 mil vidas poderiam ter sido salvas se o governo brasileiro iniciasse a imunização 8 semanas antes.
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Fonte: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2021.12.24.21268384v1