Publicado em: 11/03/2022 21:49:00
CONDICIONANTES PARA O RETORNO ÀS ATIVIDADES PRESENCIAIS
No dia que completamos dois anos em que a Organização Mundial de Saúde/OMS decretou que passávamos a enfretar uma pandemia em função do novo coronavírus (SARS-CoV-2), apresentamos os dados epidemiológicos de cada regional da saúde do estado de Rondônia onde se localizam os campi da UNIR. Esses dados são produzidos a partir de informações acerca do número de casos novos, internações e óbitos decorrentes da COVID-19, e mais a cobertura vacinal, cujo detalhamento acerca dos procedimentos metodológicos se encontra no Plano de Biossegurança e a ferramenta utilizada denominamos de "Calculadora".
Em relação ao comportamento da pandemia verifica-se que aos poucos está apresentando diminuição no número de casos em Rondônia, apesar de ainda estarmos, proporcionalmente, com notificações acima da média nacional1 e termos uma baixa cobertura vacinal, quando comparada com o restante do Brasil2, 3. Nesse sentido, no artigo Predição do comportamento da pandemia da COVID-19, Rondônia, 7 a 13 de março de 2022, os professores Tomás Daniel Menendez Rodriguez e Ana Lúcia Escobar fazem o seguinte alerta:
Não foram observadas alterações nas baixas coberturas vacinais, tanto para a segunda dose como para a dose de reforço. Coberturas vacinais adequadas têm dois objetivos: proteger a população da evolução para casos graves e óbitos pela COVID-19 e, em segundo lugar, impedir o surgimento de novas variantes, que, no caso, poderão perpetuar a situação pandêmica atualmente vivenciada. Não é aceitável que a população continue exposta ao risco de adoecer e morrer por uma doença evitável por vacinação e por medidas não farmacológicas de amplo conhecimento: uso de máscaras, isolamento dos infectados, distanciamento social, higiene das mãos, etiqueta respiratória e DISTANCIAMENTO SOCIAL(p. 5).
Um outra questão a ser destacada é que Rondônia mantém a incidência de COVID-19 e a mortalidade por causa dessa doença em valores superiores à média nacional. Enquanto a incidência no Brasil, em 11/03/2022, é de 13.918,8 casos por 100 mil habitantes, em Rondônia esse índice é de 21.545,0. Já a mortalidade no Brasil está em 311,3 óbitos por 100 mil habitantes, enquanto em Rondônia está em 400,1 - sendo a terceira pior situação no país, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro com 417,6 e Mato Grosso com 416,84.
A seguir consta o detalhamento do resultados dos indicadores contabilizados por meio da Calculadora do Plano de Biossegurança, cujos dados da semana de 05 a 11 de março de 2022 oferece a seguinte situação:
Campus de Ariquemes = fase 2 (Regional Vale do Jamari)
Campus de Cacoal = fase 1 (Regional do Café)
Campus de Guajará-Mirim = fase 2 (Regional Madeira-Mamoré II)
Campus de Ji-Paraná = fase 1 (Regional Central)
Campus de Porto Velho = fase 2 (Regional Madeira-Mamoré I)
Campus de Presidente Médici = fase 1 (Regional Central)
Campus de Rolim de Moura = fase 1 (Regional Zona da Mata)
Campus de Vilhena = fase 1 (Regional Cone Sul)
Verifica-se que temos cinco campi na fase 1 (Vilhena, Rolim de Moura, Cacoal, Presidente Médici e Ji-Paraná) e três na fase 2 (Ariquemes, Porto Velho e Guajará-Mirim). Portanto, para esses três últimos é permitida a ocupação dos seus espaços físicos, no limite de 20% da capacidade total de cada um deles, para as atividades acadêmicas.
Os resultados apurados entre 02 de agosto de 2021 e 11 de março de 2022 podem ser acessados aqui, cujos dados refletem a evolução da pandemia em Rondônia nesse período.
Por fim, recomendamos a leitura da Nota sobre a Calculadora de Fases da UNIR.
Fonte: UNIR